16.9.06

Texto de Marta Maria Teixeira

(Estou publicando esse texto a pedido da Mari - que o dedica à passagem do JC. Acho que em breve ela estará de volta... como a fênix. Mas essa é uma outra história. )

Escuto cada ruído do meu corpo,
A brisa pinta-me na pele a tua mão e esta desenha os contornos do meu
seio….
Ao de leve,
Tão ao de leve, que pensei ter imaginado…
Sinto os teus lábios no meu pescoço e fecho os olhos, à espera de um beijo
mais quente, mais apaixonado….
Mas apenas ouço a porta a fechar-se suavemente e fico eu apenas e a brisa…
Fico desnuda, exposta ao mundo
Já sem segredos, sem sonhos, sem anseios……………………..
Que te revelei, docemente em noites de lua cheia em que me completaste…
Fico parada, a relembrar esses momentos de loucura total, essa doce paixão…
Essa sensação de acordar feliz e novamente adormecido, sossegada e confiante por
pensar que meu serias para sempre…………
Tenho frio, mas não me cubro….
Estou cansada de estar de pé, mas não me sento…
Apenas a brisa escuta agora os ruídos do meu corpo…
Apenas a brisa me olha…
E estranhamente não sinto vergonha de estar assim, desnuda!

2 comentários:

Marco disse...

Muuuuuito bom!

Ana Carla disse...

Também gostei!!