3.6.07

Bye

Não estou mais conseguindo manter o blog.
Isso é fase, sei que passa.
Quando passar, eu volto.

13.5.07

Dificuldades

Ok, o computador novo é bem legal, mas ainda estou aparando arestas com a conexão da internet... e o tempo anda escasso. O lado bom é que dá pra desintoxicar dos blogs. O lado ruim é que morro de saudade.

Esse abraço aconchegante é coisa que só ídolo de blog pode nos dar. Eu sou a gordinha sem óculos, tá? rsrsrs...

Espero voltar em breve.


6.5.07

De volta pro aconchego

(Dominguinhos - Nando Cordel)

Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo
Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade
Que bom
Poder estar contigo de novo
Roçando o teu corpo e beijando você
Prá mim tu és a estrela mais linda
Seus olhos me prendem, fascinam
A paz que eu gosto de ter.
É duro ficar sem você
Vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim

26.4.07

Mural de recados

VIVIAN - por favor, escreva pro meu e-mail, não consegui nenhum link no seu comentário. Mando notícias da Mônica, da Luanda, do livro. Quem não sente saudade do Elias??

RENATA - AMEI nossa conversa! Por favor, não quero perder contato, mas não consegui visualizar seu blog.

MESTRE ORDISI - acho que vou morrer de saudade dos pinguins. Por favor, traga-os no meu velório.

SENHOR DONO DO BAR - me escreva contando as novidades.

BEIJO PRA TODOS

SNIFFF...

Meu computador, companheiro de tanto tempo, PIFOU!!
Meu acesso à internet está restritíssimo, e normalmente leio só os e-mails (ana_carlac@hotmail.com). Acreditem: ninguém sente mais do que eu.
Porém... me aguardem. Eu volto! (Isso é uma promessa, e não uma ameaça).

1.4.07

Cardápio português

Há muitos motivos para se visitar Portugal.

Mas um deles é, com certeza,a culinária regional. A minha balança é a maior testemunha de que por aqui secome e se bebe muito bem. Como os prazeres da mesa merecem ser compartilhados,faço a minha sugestão para um almoço à portuguesa aí na sua casa neste final desemana. Lá vai:

Aperitivo - Punheta de Bacalhau

Enquanto faz o almoço, nada melhor do que reunir os(as) Amigos(as) parauma punheta rápida. É um bacalhauzinho desfiado, temperado com cebola, azeite e vinagre. Simples e dá muito prazer. Fácil de fazer, é uma boa opção para os solitários.


Entrada - Sopa de Grelos ou Sopa Seca que se Agarra às Costas

Por alguma razão, a sopa de grelos é a preferida dos marmanjos. Já os que não se importam de ter algo agarrado às costas preferem a segunda sopa, típicada Beira-Litoral e feita à base de feijão e pão.


Prato principal - Arroz de Pica no Chão

É uma especialidade da região do Entre-Douro e Minho, no Extremo-norte do país. O Arroz de Pica no Chão é feito à base de frango e toucinho, levando os devidos condimentos. É delicioso, mas um tanto pesado e, por isso, deve ser apreciado com moderação. Em especial por quem gosta de um "rala-e-rola" depois do almoço, posto que com a Pica no Chão o ato fica mais difícil.

Acompanhamento - Caralhotas ou Cacetes

Uma refeição portuguesa tem sempre pão à mesa. As caralhotas são pequenos pães típicos da região de Almeirim. Já os cacetes são comuns em todo o país. É sempre muito fácil encontrar um português com o cacete na mão.


Bebidas - Vinhos Portugueses

Os vinhos são classificados por regiões e há para todos os gostos. Como é verão no Brasil, talvez seja bom optar por um vinho com aspecto mais leve e feminino. Pode escolher um Monte das Abertas (Alentejo), um Quinta da Pellada(Dão) ou, talvez, uma garrafa de Rapadas (Ribatejo). Mas se insiste em umabebida mais encorpada e masculina , uma boa opção pode ser o Três Bagos(Douro). Ou, ainda mais intenso, um Terras do Demo (Beiras).


Sobremesa - Mamadinhas da Pousadinha de Tentúgal ou Espera-Marido àTransmontana

A confeitaria portuguesa é muito rica e os doces conventuais são mesmo um objeto de culto. O Espera-Marido é um doce simples que se faz com açúcar, ovos e canela em pó. Já a Mamadinha é uma das maiores delícias já criadas nos conventos.


Digestivo ­ - Licor de Merda

É uma bebida da região de Cantanhede, feita à base de leite, baunilha, cacau, canela e frutas cítricas. Quem experimentou diz que é uma merda, mas muito gostoso.


BOM APETITE!!! Mas como diz o velho ditado, "eu, por exemplo, gosto mesmo é de comer assapateiras, madalenas e trouxas".

(José António Baço, jornalista e publicitário)

31.3.07

Mais uma do Elias Jabur

"Oh! Assassina, assassina
Mata na concordância
O pobre do português
Com a falta de elegância
E se canta desafina
Rainha
da insensatez"

28.3.07

Te conheço?

Ana, antes dos 40.

Não sei quem é o autor...

Guarde as antigas cartas de amor.
Jogue fora os extratos bancários velhos.
Estique-se.
Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida. As pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam, aos vinte e dois o que queriam fazer da vida. Alguns dos quarentões mais interessantes que eu conheço ainda não sabem.
Tome bastante cálcio. Seja cuidadoso com os joelhos. Você vai sentir falta deles.
Talvez você case, talvez não. Talvez tenha filhos, talvez não. Talvez se divorcie aos quarenta, talvez dance ciranda em suas bodas de diamante.
Faça o que fizer, não se auto-congratule demais, nem seja severo demais com você. As suas escolhas têm sempre metade de chance de dar certo. É assim pra todo mundo.
Desfrute do seu corpo. Use-o de toda a maneira que puder, mesmo. Não tenha medo de seu corpo ou do que as outras pessoas possam achar dele. É o mais incrível instrumento que você jamais vai possuir. Dance. Mesmo que não tenha aonde além do seu próprio quarto.
Leia as instruções, mesmo que não vai segui-las depois. Não leia revistas de beleza. Elas só vão fazer você se achar feio.
Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez. Seja legal com seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu passado e possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro. Entenda que os amigos vão e vem, mas nunca abra mão de uns poucos e bons.
Esforce-se de verdade para diminuir as distâncias geográficas e de estilos de vida, porque quanto mais velho você ficar, mais você vai precisar das pessoas que conheceu quando era jovem.

25.3.07

A Mari enviou...

MAI SUMA

A grande tolice da humanidade foi fazer do amor uma idéia.
O amor é um instinto. Dar-lhe cérebro é entristecê-lo.

22.3.07

Deve haver...




" Há de haver algum lugar

Um confuso casarão

Onde os sonhos serão reais

E a vida não"



(A Moça do Sonho - Edu Lobo/ Chico Buarque)



20.3.07

Tunel do tempo...

Nos últimos 20 anos muita coisa mudou. Principalmente, eu mudei.
Numa inexplicável(?) onda de saudade(?), alguns fantasmas estão me assombrando. Antigas cicatrizes abriram, e lá do fundo do baú, no meio de muita poeira e teias de aranha, revejo fotos antigas, recortes guardados, velhos sentimentos.
O texto abaixo foi escrito por Caio Fernando Abreu para o Caderno 2 dO Estado de São Paulo, provavelmente em 1985 ou 1986. Não sei exatamente a data porque este recorte me acompanhou durante anos, indo de uma agenda pra outra, de uma decepção até a próxima paixão. Como naquele tempo a internet não era popular, eu me lembro de ter fotocopiado e enviado pelo correio para alguns amigos.
Nada é por acaso. Vendavais de lembranças trouxeram de volta este pedaço de papel pra que eu o partilhasse por aqui.
AO SOM DE SUZANNE VEGA
(Caio Fernando Abreu)

"Meu nome é Caio F. Moro no segundo andar, mas nunca encontrei você nas escadas."

"Preciso de alguém, e é tão urgente o que digo. Perdoem as excessivas, obscenas carências, pieguices, subjetivismos, mas preciso tanto e tanto. Perdoem a bandeira desfraldada, mas é assim que as coisas sã0-estão dentro-fora de mim: secas. Tão só nesta hora tardia – eu, patético detrito pós-moderno com resquícios de Werther e farrapos de versos de Jim Morrinson, abaporu heavy-metal -, só sei falar dessas ausências que ressecam as palmas das mãos de carícias não dadas.
Preciso de alguém que tenha ouvidos para ouvir, porque são tantas histórias a contar. Que tenha boca para, porque são tantas histórias para ouvir, meu amor. E um grande silêncio desnecessário de palavras. Para ficar ao lado, cúmplice, dividindo o astral, o ritmo, a over, a libido, a percepção da terra, do ar, do fogo, da água, nesta saudável vontade insana de viver. Preciso de alguém que eu possa estender a mão devagar sobre a mesa para tocar a mão quente do outro lado e sentir uma resposta como – eu estou aqui, eu te toco também. Sou o bicho humano que habita a concha ao lado da concha que você habita, e da qual te salvo, meu amor, apenas porque te estendo a minha mão.
No meio da fome, do comício, da crise, no meio do vírus, da noite e do deserto – preciso de alguém para dividir comigo esta sede. Para olhar seus olhos que não adivinho castanhos nem verdes nem azuis e dizer assim: que longa e áspera sede, meu amor. Que vontade, que vontade enorme de dizer outra vez meu amor, depois de tanto tempo e tanto medo. Que vontade escapista e burra de encontrar noutro olhar que não o meu próprio – tão cansado, tão causado – qualquer coisa vasta e abstrata quanto, digamos assim, um Caminho. Esse, simples mas proibido agora: o de tocar no outro. Querer um futuro só porque você estará lá, meu amor. O caminho de encontrar num outro humano o mais humilde de nós. Então direi de boca luminosa de ilusão: te amo tanto. E te beijarei fundo molhado, em puro engano de instantes enganosos transitórios – que importa?
(Mas finjo de adulto, digo coisas falsamente sábias, faço caras sérias, responsáveis. Engano, mistifico. Disfarço esta sede de ti, meu amor que nunca veio – viria? Virá? – e minto não, já não preciso).
Preciso sim, preciso tanto. Alguém que aceite tanto meus sonos demorados quanto minhas insônias insuportáveis. Tanto meu ciclo ascético Francisco de Assis quanto meu ciclo etílico bukovskiano. Que me desperte com um beijo, abra a janela para o sol ou a penumbra. Tanto faz, e sem dizer nada me diga o tempo inteiro alguma coisa como eu sou o outro ser conjunto ao teu, mas não sou tu, e quero adoçar tua vida. Preciso do teu beijo de mel na minha boca de areia seca, preciso da tua mão de seda no couro da minha mão crispada de solidão. Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espírito no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-solidão, bicho-carente, tigre e lótus. Preciso de você que eu tanto amo e nunca encontrei. Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço.Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar. Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, e não mera loucura. Ah, imenso amor desconhecido. Para não morrer de sede preciso de você agora, antes destas palavras todas caírem no abismo dos jornais não lidos ou jogados sem piedade no lixo. Do sonho, do engano, da possível treva e também da luz, do jogo, do embuste: preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã."


16.3.07

(Momento Poético)

EU TE AMO

(Elias Jabur - Para Mônica)

Tu dizes que eu nada falo e tens razão
As palavras de amor já foram ditas
Profusamente em rimas infinitas
Nas mais diversas formas de canção,

Que eu não pretendo que os teus ouvidos
Ouçam declarações muito pensadas
Prefiro sim, deixa-las olvidadas
E usar a eloqüência dos sentidos.

Ah!... fala muito o meu silêncio, amada,
Na linguagem das mãos, dos lábios e arquejos,
Pois meus carinhos, amor, pois meus beijos
São minhas palavras de amor sublimadas.

Eis-me assim presente no momento
Do silêncio sublime e entorpecente
Do desejo, seguido por freqüente
Rajada de ternura e encantamento.

Deixa-me este silêncio em que proclamo
O amor do coração e dos sentidos
Pois só o ouvirá quem tem ouvidos
Dentro d’alma e ame como eu amo.

14.3.07

Câncer na infância 'aumenta riscos de saúde em fase adulta'

BBC Brasil

Pessoas que conseguiram sobreviver a um câncer durante a infância estão mais propensas a ter problemas de saúde em um longo prazo, diz um estudo realizado por pesquisadores americanos.

Eles descobriram que estas pessoas têm três vezes mais chances de sofrer problemas de saúde crônicos do que quem não teve a doença e oito vezes mais possibilidade de sofrer de uma condição com risco de vida.
A equipe, que publicou um artigo sobre o tema no New England Journal of Medicine, pede um acompanhamento contínuo dos sobreviventes de câncer pediátrico. A porcentagem de pessoas que sobrevivem a câncer pediátrico está crescendo nas últimas décadas graças a tratamentos mais avançados e atualmente é de 80%.
Acompanhamento
Para analisar os impactos de longo prazo da doença, os pesquisadores examinaram mais de dez mil adultos que sobreviveram ao câncer durante a infância e os compararam com cerca de 3 mil irmãos e irmãs deles que não tinham passado pelo problema. Os pesquisadores encontraram uma notável diferença entre os dois grupos.
Os sobreviventes do câncer, que foram diagnosticados entre 1970 e 1986, eram mais vulneráveis a outro câncer, problemas cardíacos, doenças renais, problemas em músculos, osteoporose e esterilidade.
Sobreviventes de tumores nos ossos, no sistema nervoso central e da doença de Hodgkin foram os mais suscetíveis a enfrentar problemas de saúde. Além disso, sobreviventes mulheres tinham mais risco de sofrer de doenças crônicas do que os sobreviventes homens.
Uma das autoras do estudo, Anna Meadows, diretora do programa de sobrevivência ao câncer do Children's Hospital of Philadelphia, disse que os resultados da pesquisa revelam que existe uma necessidade maior de observação médica contínua deste grupo de pacientes.
"Menos de 20% destes pacientes são acompanhados por um oncologista ou em um centro de câncer, mas eles nitidamente têm necessidades médicas especiais e riscos maiores", disse ela.
Os autores do estudo acrescentaram, no entanto, que as pessoas curadas nos anos 70 e 80 faziam parte da população de "alto risco" por causa das combinações de tratamentos utilizados naquela época. Eles acreditam que pessoas tratadas após este período enfretarão menos problemas de saúde.

11.3.07

Elias Jabur

Eu já escrevi aqui sobre um grande mais que amigo, o Elias. Um pouco pai, irmão, mestre... muito amado, sinto muita saudade dele. Muita mesmo. A Mônica me procurou pra ajudá-la no projeto de criação da Associação Cultural Elias Jabur. Tô dentro. Aqui vai uma poesia dele, que gosto de pensar que foi feita pra mim.

SEM ANA, BLUES
(Sobre o conto homônimo de Caio Fernando Abreu)

Quando Ana me deixou
Eu fiquei a ver navios
Fiquei dentro do navio
Tempestade, vento frio
Um incêndio, calafrio
Quieto, quieto, nem um pio
Um enjôo de vazio
Solidão em pleno cio
Quando Ana me deixou.
Foi tal catalepsia
Todo o mar numa bacia
Paradeira à revelia
Como se fosse e não ia
Revogada a alforria
Todo o espanto numa pia
Quis dormir, já era dia
Quando Ana me deixou.
Não dormi, nova manhã
Outro dia, novo afã
Tai-ken-do, tai-chi-shuan
E depois psicodrama
Dois ou três ou quatro gramas
Quantos “bases”, quanta cana
Depois que Ana me deixou.
E foi mais, astrologia
Mapa astral, foi terapia
Foi o jazz, academia
Aquela burra esperança
Ela volta, ela é criança
Nossa vida eterna dança.
“Dancei” – foi tango e bolero
E outros lances fatais
Mas tudo o que eu quero mais
A minha ANA – jamais.

(Elias Jabur – Rib. Preto - 07/10/1988)

7.3.07

Gabriel




Hoje ele completa 12 anos.

"Quando, seu moço, nasceu meu rebento
Não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome
E eu não tinha nem nome pra lhe dar
Como fui levando, não sei lhe explicar
Fui assim levando ele a me levar
E na sua meninice ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí
Olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega..."

(O meu guri - Chico Buarque)

4.3.07

Agora sou, oficialmente, uma quarentona.

(Não sei quem é o autor do texto abaixo, que recebi por e-mail. Não tenho palavras para agradecer a homenagem da LILI, que realmente me emocionou. Muito obrigada!)


Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.


Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.


Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de Deus

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena.

1.3.07

Wandi Doratiotto - Dostoiévski Lyrics




(Adorei essa música, embora não viva em Ipanema, tenha plantado algumas árvores e feito um filho! Ah... e antes que me perguntem: eu não conheço a Ju.)


Se Dostoiévski viveu lá na Sibéria
E não se congelou
Entre facínoras, dementes, assassinos
E gigolôs
Se Dostoiévski vivendo na cadeia
A tudo observou
Recordações da Casa dos Mortos
Ele ali gerou
Por que que eu, vivendo livre em Ipanema,
Nada produzi, xii
Será que o Sol em demasia em minha testa
Foi queimando o meu QI, que é isso...
É muito chato, gente
Me sinto um empecilho
Eu não plantei uma árvore
Não escrevi um livro, não tive um filho

27.2.07

Receita de Feijoada para 12 pessoas

(Só pra lembrar: completo 40 anos no próximo dia 03 de março. Não é pra comemorar?)
600g de carne seca
450g de lombo de porco salgado
600g de Costelinha de porco salgada
400g de acém fresco
300g de paio
300g de lingüiça de porco
180g de pé de porco salgado
150g de rabo de porco salgado
100g de orelha salgada
150g de língua
200g de bacon
3k de feijão preto
2k de toucinho para torresmo
2k de aipim
1k de farinha de mandioca
3 molhos de couve
1 copo de óleo de soja
2 doses de cachaça
1 pimentão verde grande
300g de margarina
100ml de vinagre tinto
10 pimentas vermelhas
2 cebolas grandes
1 molho de cheiro verde
1 cabeça de alho
1 ramo de alecrim fresco
4 folhas de louro

Modo de Fazer:
Primeira etapa:Dessalgue as carnes em água corrente ou em geladeira trocando a água de hora em hora. Iniciar esse processo 12 horas antes.Colocar o feijão de molho depois de catado e lavado.Picar o toucinho em pedaços próprios para torresmos.Fritar somente até ficar levemente corado.Deixar os torresmos na própria gordura e guardar em geladeira.
Segunda etapa:Retire as carnes da água, escorra, em seguida mergulhe-as, em água fervente e deixe que ferva durante 5 minutos mais ou menos, para que seja eliminado o gosto e o cheiro adquiridos durante o dessalgue.
Terceira etapa:Coloque o feijão para cozinhar em panela grande, em seguida adicione as carnes tomando o cuidado para que as de cozimentos rápidos, fiquem por cima. Coloque uma laranja inteira lavada e cortada ao meio, um ramo de alecrim. Quatro folhas de louro, duas doses de pinga.A medida que as carnes forem cozinhando, vá retirando-as e colocando em um tabuleiro para que esfriem e possam ser manipuladas.Quando não restar nenhuma carne no feijão, retire também a laranja e o ramo de alecrim.
Quarta Etapa:Assim que as carnes esfriarem, corte-as em pedaços de mais ou menos 2x4 cm. Doure quatro dentes de alho previamente amassado, e misture no feijão, em seguida misture as carnes picadas, misture, e deixe ferver por alguns minutos para que os sabores se juntem formando um só.
Guarnição:Descasque, lave, e cozinhe o aipim. escorra e corte-os em pedaços de sua preferencia. Reserve.Lave a couve, pique-as em estilo mineiro e reserve.Descasque as laranjas, e pique em rodelas.Ponha uma panela no fogo, e frite os torresmo na sua própria gordura, até ficarem crocantes. Retire e ponha a escorrer.Frite o aipim, nessa mesma gordura. Retire e ponha a secar em papel próprio para este fim.Retire um pouco dessa gordura, despeje em uma frigideira, doure uma cebola picadinha, quatro dentes de alho amassados, em seguida refogue a couve, acrescente sal misture bem e retire do fogo.Derreta a manteiga, coloque uma cebola inteira picada em rodelas. Deixe fritar um pouco e em seguida misture a farinha de mandioca. Mexa, em seguida acrescente a metade do cheiro verde picadinho.
Molho:Retire meio litro de caldo de feijão da panela, coe, e coloque para ferver junto com as pimentas, a cebola picada, pimentão. Quando levantar fervura, junte o restante do cheiro verde e por ultimo três tomates picadinho.
Ultima etapa:Modo de servir:Existem varias maneiras de servir uma boa feijoada, mas recomendamos a maneira usada por nós por ocasião dos vários eventos que temos realizado ao longo dos anos, que é o sistema de carnes separadas, que alem de facilitar a escolha das carnes para os comensais, também revela-se mais chique, pondo em destaque toda excelência da brasileiríssima feijoada.

26.2.07

Esquadros (Adriana Calcanhotto)




eu ando pelo mundo prestando atenção
em cores que eu não sei o nome
cores de almodóvar
cores de frida kahlo, cores
passeio pelo escuro
eu presto muita atenção no que meu irmão ouve
e como uma segunda pele, um calo, uma casca,
uma cápsula protetora
eu quero chegar antes
pra sinalizar o estar de cada coisa
filtrar seus graus
eu ando pelo mundo divertindo gente
chorando ao telefone
e vendo doer a fome nos meninos que têm fome
pela janela do quarto
pela janela do carro
pela tela, pela janela(quem é ela, quem é ela?)
eu vejo tudo enquadrado
remoto controle
eu ando pelo mundo
e os automóveis correm para quê?
as crianças correm para onde?
transito entre dois lados de um lado
eu gosto de opostos
exponho o meu modo, me mostro
eu canto pra quem?
pela janela do quarto
pela janela do carro
pela tela, pela janela(quem é ela, quem é ela?)
eu vejo tudo enquadrado
remoto controle
eu ando pelo mundo e meus amigos, cadê?
minha alegria, meu cansaço?
meu amor cadê você?
eu acordei
não tem ninguém ao lado

22.2.07

Puxa!

He, he... ninguém reparou que ali embaixo não era exatamente ÁGUA DE COCO que era oferecida...

21.2.07

Essa foto ficou melhor!


Cinzas


Meu carnaval foi tranquilo. Aprendi o que é ARVORISMO. Se você ficou interessado, entre AQUI e conheça um pouco. Sei que a foto ficou ruim... mas este pontinho amarelo é Gabriel, descendo a tiroleza de 200 metros.
Dormi, li, caminhei, olhei paisagem... e hoje é dia de voltar ao batente, com bateria recarregada.

16.2.07

Carnaval


Aceitando a sugestão da queridíssima Lili, vou aproveitar esses dias de farra pra me fartar de coisas boas. Afinal, cada um se embriaga do que gosta, quer e pode! Volto logo.




7.2.07

Também quero!!

Na Itália, arqueólogos encontraram esqueletos do casal num abraço que dura de 5 a 6 mil anos.




4.2.07

Suburbano Coração (Chico Buarque)







Quem vem lá
Que horas são
Isso não são horas, que horas são
É você, é o ladrão
Isso não são horas, que horas são
Quem vem lá
Blim blem blão
Isso não são horas, que horas são


A casa está bonita
A dona está demais
A última visita
Quanto tempo faz
Balançam os cabides
Lustres se acenderão
O amor vai pôr os pés
No conjugado coração
Será que o amor se sente em casa
Vai sentar no chão
Será que vai deixar cair
A brasa no tapete coração
Quando aumentar a fita
As línguas vão falar
Que a dona tem visita
E nunca vai casar
Se enroscam persianas
Louças se partirão
O amor está tocando
O suburbano coração
Será que o amor não tem programa
Ou ama com paixão
Mulher virando no sofá
Sofá virando cama coração
O amor já vai embora
Ou perde a condução
Será que não repara
A desarrumação
Que tanta cerimônia
Se a dona já não tem
Vergonha do seu coração.

31.1.07

Trapaças





(Chico Buarque/1989Para o filme Amor vagabundo, de Hugo Carvana)



Contigo aprendi


A perder e achar graça


Pagar e não dar importância


Contigo a trapaça


Por trás da trapaça


É pura elegância


Se deres por falta


Do teu riso esperto


Dos teus sortilégios


Entende e perdoa


Eu ando nas ruas


Com o sol descolado


Da tua pessoa

25.1.07

Um lago




"Um Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal num copo d´água e bebesse.
Qual é o gosto? perguntou o Mestre.
Ruim! disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago, e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse: Beba um pouco dessa água.
Bebeu o jovem, o Mestre perguntou: Qual é o gosto?
Bom! disse o rapaz.
Vc sente o gosto do sal?
Não! disse o jovem.
O Mestre sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse: "A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Então quando sentir dor a única coisa que deve fazer é aumentar o sentido das coisas.
Deixe de ser um copo. Torne-se um lago"


(Desconheço a autoria)




21.1.07

MÃE GAIVER

Amigos... tive um final de semana tão atarefado!!! Ainda bem que, com sorte e um pouco de criatividade, consegui resolver um monte de coisinhas. Tanto, que Gabriel hoje me chamou de "MãeGaiver". Eu também demorei pra fazer a conexão com... Magaiver, aquele que resolvia tudo com um grampo de cabelos, lembra? He, He... Fiquei toda orgulhosa de mim mesma!
Aqui continua chovendo bastante, e sei que em junho (quando a umidade do ar baixar a menos de 5%) sentiremos saudade.
Que a semana seja assim, produtiva e bem humorada!

19.1.07

Ops!

Pessoal, parece que a crônica que transcrevi abaixo como sendo do Jabor não é do Jabor.
O Emerson Coimbra colocou alguns links no comentário... verifiquem.
De qualquer forma, continuo achando o texto legal.
E isso prova que a Regina é coerente (leiam o comentário dela, rs...)!
Senhor Dono do Bar: estou com saudade!
Armando: sou feliz, gostosa e (modéstia às favas) interessante. Mas sou feia.
Marco: você é meu ídolo!
Márcia Clarinha Querida : que inveja dessa onda de paixão!
Lili: humilha!!! Hehehe...
Sheila: cuida do barrigão, mulher!
Chefe Ordisi: cadê você??
Claudinha: parece que a chuva está judiando aí pro seu lado, também. Beijão!
Marilyn, espero que esteja melhor!
Kafé... vc também entrou em recesso?
Paulo, daqui e de lá... vc é a água em pessoa! Um rio inteiro!
Leão, meu leãozinho... quando vai publicar seu blog??
Valéria... smack!!!!
Jack, pra vc o meu olhar 43.
Markus, Márcio, Tiago, Hank, Andréa... vocês são especias.
Não vou falar de todos!!
Enfim, isso era pra ser uma errata e virou mural de recados!!
Beijos!!